Necessário é refletir e agir sobre o menos de nós e o mais de Deus. Necessário também se faz em analisar sobre auto - suficiência, desprezo ao sobrenatural de Deus. Necessário é também pensar no chamado missionário, que está ardendo dentro de nós. Voltar a pescar parece não ter sido o problema. Precisavam sustentar suas famílias. O divisor de águas parecia ser, o só pescar, esquecendo do chamado missionário, que consistia em ser “pescadores de homens”. Pode-se lembrar aqui, que a desobediência a Jesus traz grandes frustrações para as nossas vidas.
Pode ser que quando se mira mais nos problemas, nas frustrações, nas dificuldades, nas angústias e nos pesares do mundo; as promessas de provisão são esquecidas e a visão do sobrenatural de Deus fica ofuscada. E aí, apenas consegue-se enxergar mais o crucificado e menos o ressuscitado. Foi assim que agiram os discípulos: desceram do barco (grifo meu, só usaram as próprias forças e habilidades deles mesmos, abandonaram o dono do mar e dos peixes, lavaram as redes, quer dizer, enterraram o talento dado por Jesus, isto é, simplesmente desistiram. Queridos irmãos e irmãs vamos resistir a apostasia.
Mesmo cercado pela multidão Jesus não tirou os olhos deles. Ele mantém também seus olhos compassivos sobre nós. Jesus, Jesus entrou no barco deles. A grande razão deles terem fracassado foi o fato de Jesus não estar no barco. Os peixes podem se esconder, o barco pode balançar, o vento e o mar podem se agitar, mas quando Jesus está no barco tudo acontece como Ele quer, ninguém pode impedir o seu agir. Ele também quer ficar no nosso barco, da família, do trabalho, da vida sentimental, do casamento, da igreja, etc.;
Jesus nunca vai começar uma obra pelas coisas terrestres, mas sempre pelas coisas espirituais. Por isso, ordenou aos discípulos “faze-te ao mar alto” só Ele e os discípulos, isto é intimidade. Ordenou também “lançai as vossas redes” contra todas as circunstâncias contrárias. Irmãos e irmãs. Podemos controlar. o barco e as redes, mas quem tem poder sobre o mar e os peixes, é o Senhor Jesus. A Ele toda Glória!
Pr. Edimar de Jesus Maciel
Pastoral do Boletim de janeiro 2021